terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A mais linda história de amor

Então, no meio do filme o Leão tomava o lugar do culpado, e escolheu ser sacrificado no lugar daquele que realmente merecia. Inevitavelmente, comecei a lembrar daquela história. Da história de um homem inocente que também escolheu se entregar no lugar de um culpado, aliás, um culpado não, vários.

Era um homem comum, mas não tão comum assim. Havia algo nele, algo de especial que poucos sabiam identificar. Algo que atraia multidões ao seu redor, algo que fazia com que coisas, antes inimagináveis, se tornassem reais. Imagine só: cegos tornando a ver, mortos se pondo de pé e pedindo por comida, paralíticos saltando de alegria, centenas de pessoas sendo alimentadas por 5 pães e 2 peixes. Acho que era o tipo de coisa que se chama de milagre.

Como a maioria de nós esse mesmo homem tinha um propósito em sua vida, um objetivo, só que era bem incomum. Alguns nascem para ser médicos, outros para serem professores, alguns almejam a presidência. Mas esse homem nasceu para morrer. Aí você pensa, que coisa estúpida de se dizer, afinal, desde o dia em que nascemos já começamos a morrer, o nosso fim é a morte. Pois é, mas diferentemente de nós, a morte para ele era só o começo de sua história como a conhecemos.

Loucura, não?! É... muitos também o acharam louco, e por isso o mandaram matar. Motivo da morte? Amar demais. E ele amou, amou tanto que se entregou nas mãos dos que queriam tirar-lhe a vida. E sem uma palavra, sem uma reclamação, sem um sinal de remorso ou arrependimento, se entregou.

O homem que acolheu como um pai, aqueles a quem ninguém deseja ter como filhos. Perdoou fatos e pessoas que consideramos imperdoáveis. Ensinou com muita paciência aos que estavam dispostos a ouvir, e aos que não estavam ensinou com a mesma atenção. Amou aos excluídos, aos indignos, aos mesquinhos, aos ricos e aos pobres, aos sãos e aos doentes, dos mais novos aos mais anciãos, do mais puro de coração ao mais desprezível dos homens. Por esses e por todo tipo de gente imperfeita, esse homem perfeito se entregou.

Ao se entregar lhe tiraram toda a glória, toda a honra, toda a formosura. Foi cuspido e esbofeteado, mas nem assim voltou atrás na sua decisão. Lhe arrancam suor e sangue, até que lhe arrancaram a vida.
E lá estava ele, o maior amor do mundo pendurado numa cruz e exibido como um pedaço de carne num açougue. E enquanto ele olhava ao redor, com o pouco de forças que lhe restava, em meio a escárnios e gargalhadas ele os encontrou. Seus olhar se cruzou com outros olhares. Aqueles mesmos olhares dos que decidiram segui-lo e amá-lo, e aceitaram por amor ser iguais a ele. E um leve sorriso brotou num rosto ferido, e um sentimento tomou conta de seu ser: Vai valer a pena! Até que ele exclamou: Está feito!
E se cumpriu o propósito de sua vida. E foi tanto amor, que nem a morte o deteve. Três dias depois ele fez questão de ressuscitar para avisar aos seus: E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos. (Mateus 28:20)

Não pense que essa é uma história triste, ou de ficção. Na verdade é a maior e mais bela história de amor que já se ouviu, e que se torna real a cada vez que se diz: "Eu creio em Ti e Te aceito como meu único e suficiente Salvador. A partir de hoje meu amor é todo Teu, porque Você entregou todo Seu amor primeiro."

Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 
João 3:16


(Nathalia Braga)

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