Que eu não me afaste tanto, ou pare de caminhar, ou então diminua tanto o passo... a ponto de Te perder de vista.
Que eu não me entristeça, ou deixe as tristezas e decepções me afetarem... a ponto de meu coração gelar. Que minha visão, meu coração e minha esperança estejam em Ti.
Não pelo que já fizeste, ou pelo que podes fazer, mas pelo que és: Deus, Amigo meu.
De sua filha que tanto ama e não suporta a idéia de Te perder.
Nathalia Braga
"Tua presença é o que me satisfaz. Tua presença me liberta, me refaz.
Em Tua presença minhas preocupações somem.
Até que eu veja; Até que eu queira; Só a Ti.
Que eu veja só a Ti. Que eu queira só a Ti"
(Que eu queira só a Ti - Diante do Trono)
Mas vós sois a GERAÇÃO eleita, o SACERDÓCIO real, a NAÇÃO santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; 1Pedro 2:9
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Opinião de Deus
As vezes, em muitas situações, fazemos ou deixamos de fazer certas coisas porque pensamos o que os outros vão pensar. É muito comum.
De fato existem aqueles que digam e declaram, quase como alguém que levanta uma bandeira: "Eu não devo nada a ninguém" e outras coisas do gênero.
E foi pensando nisso hoje, em quantas vezes pensamos mais nos outros do que em nós para tomar atitudes, que de repente, quase que fui capaz de ouvir, alguém que dizia na minha mente: E o que Deus pensa?
Então parei, meu coração quase parou junto, quando entendi que em tantas e tantas vezes Deus é aquele ser que entra como 3ª opção.
As vezes ficamos tão vidrados no nosso mundinho, pensando "o que fulano vai pensar", "o que o pastor da igreja vai achar se me ver fazendo isso", quando o tempo todo os olhos de Deus estão sobre nós e nem passa na nossa mente " O que Deus vai achar, pensar se eu fizer ou deixar de fazer isso? Será que Ele se alegrará? Será que vai gostar da minha conduta?"
Que fique para nossa reflexão que antes de qualquer pessoa, antes mesmo da nossa opinião, devemos levar em consideração a opinião de Deus.
(Nathalia Braga)
De fato existem aqueles que digam e declaram, quase como alguém que levanta uma bandeira: "Eu não devo nada a ninguém" e outras coisas do gênero.
E foi pensando nisso hoje, em quantas vezes pensamos mais nos outros do que em nós para tomar atitudes, que de repente, quase que fui capaz de ouvir, alguém que dizia na minha mente: E o que Deus pensa?
Então parei, meu coração quase parou junto, quando entendi que em tantas e tantas vezes Deus é aquele ser que entra como 3ª opção.
As vezes ficamos tão vidrados no nosso mundinho, pensando "o que fulano vai pensar", "o que o pastor da igreja vai achar se me ver fazendo isso", quando o tempo todo os olhos de Deus estão sobre nós e nem passa na nossa mente " O que Deus vai achar, pensar se eu fizer ou deixar de fazer isso? Será que Ele se alegrará? Será que vai gostar da minha conduta?"
Que fique para nossa reflexão que antes de qualquer pessoa, antes mesmo da nossa opinião, devemos levar em consideração a opinião de Deus.
(Nathalia Braga)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Assinado com sangue
Trecho do livro "Eu disse adeus ao namoro", de Joshua Harris:
Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria
de falar sobre um que mexeu muito comigo...
Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em
um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede
coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca
que listam
Normalmente eu não compartilho os meus sonhos, mas eu gostaria
de falar sobre um que mexeu muito comigo...
Naquele estado entre estar acordado e estar sonhando, me encontrei em
um quarto. Não havia nada que chamasse a atenção exceto por uma parede
coberta de arquivos de gaveta com fichas. Eles eram como aqueles de biblioteca
que listam
os livros por autor ou assunto em ordem alfabética. Mas estes arquivos,
que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham
cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro
a me chamar a atenção foi um intitulado "Garotas de quem eu gostei." Eu o
abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta,
chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este
quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de
catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento
meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia
igualar.
Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada
de horror, aquando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus
conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma
sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do
ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado "Amigos"
estava ao lado de um marcado "Amigos a quem traí."
Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. "Livros que eu
li," "Mentiras que contei," "Conforto que ofereci," "Piadas de que eu ri."
Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: "Coisas que gritei contra os meus
irmãos." De outros eu não pude rir: "Coisas que fiz movido pela raiva," "Coisas
que murmurei contra meus pais." Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo.
Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia
menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que
havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos
de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas? Mas cada
ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha
própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura.
Quando eu abri o arquivo chamado "Canções que ouvi," eu me dei
conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu
conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de
dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei,
envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme
quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado "Pensamentos Impuros," senti
um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem
querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal
só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.
De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a
minha mente: "Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá
ver este quarto! Tenho que destruí-las!" Com uma fúria insana puxei o arquivo
para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e
queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não
consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas
para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la.
Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu
lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de
autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: "Pessoas a quem compartilhei
o evangelho." O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais
novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de
no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em
uma mão.
E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão
profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de
joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora
vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus
olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia
trancá-lo e esconder a chave.
Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não
neste lugar. Ô, qualquer um, menos Jesus.
Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os
arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em
que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a
minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha
que ler cada uma delas?
Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele
olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão
que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e
comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de
mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas
chorou comigo.
Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando
em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a
assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. "Não" eu gritei, correndo
em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: "Não, não" enquanto tirava a ficha
da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele,
escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o
meu. Estava escrito com o Seu sangue.
Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e
continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez
tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último
arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e
disse: "Está consumado." Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto.
Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.
Joshua Harris
que iam do chão ao teto e pareciam não ter fim em cada lado, tinham
cabeçalhos muito diferentes. Ao me aproximar da parede de arquivos, o primeiro
a me chamar a atenção foi um intitulado "Garotas de quem eu gostei." Eu o
abri e comecei a passar o olho nas fichas. Rapidamente eu fechei a gaveta,
chocado pelo fato de reconhecer os nomes que estavam escritos em cada ficha.
E então sem ninguém me contar, eu soube exatamente onde estava. Este
quarto sem vida com os seus pequenos arquivos era um sistema de
catalogação da minha vida. Aqui estavam anotadas as ações de cada momento
meu, grande ou pequeno, com um detalhe que a minha memória não poderia
igualar.
Fui tomado por uma sensação de admiração e curiosidade, acompanhada
de horror, aquando comecei a abrir arquivos aleatoriamente e explorar os seus
conteúdos. Alguns me trouxeram alegria e agradáveis memórias; outros uma
sensação de vergonha e arrependimento tão intensa que até olhava por cima do
ombro para ver se havia alguém observando. Um arquivo chamado "Amigos"
estava ao lado de um marcado "Amigos a quem traí."
Os títulos variavam de mundano até os mais esquisitos. "Livros que eu
li," "Mentiras que contei," "Conforto que ofereci," "Piadas de que eu ri."
Alguns eram até hilariantes na sua exatidão: "Coisas que gritei contra os meus
irmãos." De outros eu não pude rir: "Coisas que fiz movido pela raiva," "Coisas
que murmurei contra meus pais." Eu sempre ficava surpreso pelo conteúdo.
Frequentemente havia muito mais fichas do que eu esperava. Algumas vezes havia
menos do que eu desejava. Fui esmagado pelo volume completo de vida que
havia vivido. Haveria a possibilidade de eu ter tido o tempo nos meus vinte anos
de escrever cada uma destas milhares, possivelmente milhões, de fichas? Mas cada
ficha confirmava esta verdade. Cada uma delas estava escrita com a minha
própria caligrafia. Cada uma assinada com a minha assinatura.
Quando eu abri o arquivo chamado "Canções que ouvi," eu me dei
conta de que os arquivos cresciam em profundidade para caber o seu
conteúdo. As fichas estavam guardadas bem apertadas, e ainda assim ao final de
dois ou três metros, ainda não tinha chegado ao fundo da gaveta. Eu a fechei,
envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas pela enorme
quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei a um arquivo chamado "Pensamentos Impuros," senti
um frio correr pelo corpo. Abri o arquivo apenas uns dois centímetros, sem
querer testar o seu tamanho. Arrepiei com o conteúdo detalhado. Me senti mal
só de pensar em que um momento como aquele tinha sido registrado.
De repente senti uma raiva quase animal. Um pensamento dominava a
minha mente: "Ninguém jamais deverá ver estas fichas! Ninguém jamais deverá
ver este quarto! Tenho que destruí-las!" Com uma fúria insana puxei o arquivo
para fora. O seu tamanho não importava agora. Eu tinha que esvaziá-lo e
queimar as fichas. Mas ao pegar o arquivo numa ponta e batê-lo no chão, não
consegui deslocar nenhuma ficha. Fiquei desesperado e tirei uma ficha, apenas
para descobrir que ela era forte como o aço quando tentei rasgá-la.
Derrotado e absolutamente desamparado, guardei o arquivo no seu
lugar. Apoiando a testa contra a parede, soltei um longo suspiro de
autocomiseração. E então eu o vi. O título dizia: "Pessoas a quem compartilhei
o evangelho." O puxador estava mais brilhante que aqueles ao seu redor, mais
novo, quase sem uso. Eu puxei a gaveta e saiu na minha mão uma pequena caixa de
no máximo oito centímetros de comprimento. Eu podia contar as fichas em
uma mão.
E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão
profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Caí de
joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora
vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus
olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia
trancá-lo e esconder a chave.
Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não
neste lugar. Ô, qualquer um, menos Jesus.
Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto ele começava a abrir os
arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reação. E nos momentos em
que consegui olhar na sua face, eu vi uma tristeza mais profunda do que a
minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Por que Ele tinha
que ler cada uma delas?
Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele
olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão
que não me deixou irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e
comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de
mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas
chorou comigo.
Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando
em uma ponta do quarto, ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a
assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. "Não" eu gritei, correndo
em sua direção. Tudo que consegui dizer foi: "Não, não" enquanto tirava a ficha
da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele,
escrito em vermelho tão rico, tão escuro, tão vivo. O nome de Jesus cobria o
meu. Estava escrito com o Seu sangue.
Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e
continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez
tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o último
arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e
disse: "Está consumado." Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto.
Não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas.
Joshua Harris
Deus amou de tal maneira
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna. Esta é a realidade maior do amor de Deus. Ele Prova o Seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores. Nós, os seres humanos, conhecemos o amor apenas através de condições: "amamos quando", "amamos se", "amamos porque".
Mas o amor de Deus é esse amor incondicional, Ele não nos ama por causa de nossos valores ou méritos, Ele escolheu nos amar. É esta a realidade do amor do Senhor e só podemos conhecer toda extensão desse amor, toda profundidade, toda largura, toda altura, somente quando olhamos para a cruz, ao contemplarmos o calvário, ao vermos ali a realidade do amor de Deus sendo encarnado, se dando, se oferecendo para que pudéssemos ter a vida eterna. Só a cruz, somente ela e somente através do sangue que foi derramado ali, é que podemos experimentar toda realidade do amor de Deus. Ele escolheu nos amar, Ele escolheu nos amar, Ele escolheu nos amar de tal maneira que deu o seu Filho. Isto é que é o verdadeiro e eterno amor.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Tempo de crescer
TEMPO DE CRESCER (Texto base Hebreus 5.11-14)
11 A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir.
12 Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e não de alimento sólido.
13 Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança¹.
14 Mas o alimento sólido é para adultos, para queles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal.
¹ CRIANÇA - 1Coríntios 3.2
"Leite vos dei a beber, não vos dei alimento sólido; porque ainda não podíeis suportá-lo. Nem ainda agora podeis, porque ainda sois carnais."
- Falando de LEITE -
O Leite materno contém todas as proteínas, açúcar, vitaminas e principalmente glóbulos branco e anticorpos (organismos de defesa) que um bebê precisa. Ele ajuda no desenvolvimento mental e cria um forte vínculo entre o bebê e a mãe(no ato da amamentação) e isso facilita o desenvolvimento da criança e o relacionamento dela com outras pessoas.
O leite é rico em cálcio, que ajuda a fortificar os ossos, porém o excesso dele depois um tempo pode causar até câncer.
Assim que nos convertemos nos tornamos "bebês espirituais" e como todo bebê precisamos de leite. Esse leite é a palavra de Deus que pode ser ministrada em nossos corações através de um louvor, de uma pregação, ou da própria leitura bíblica. É nesse momento que criamos nosso vínculo com o Pai que nos alimenta, e esse alimento que nos dá força e proteção; e também gera mudança em nosso relacionamento com as pessoas.
Assim é no 1º amor, nos fortalecemos no evangelho e nossa força vem da palavra, do "leite". Mas o excesso da auto-confiança pode gerar a soberba, e assim como o câncer: MATA! Não é Deus que resiste aos soberbos?! (Tiago 4.6)
- Falando de ALIMENTO SÓLIDO -
Depois dessa fase do leite, começa a fase de introdução de algo sólido a alimentação da criança. Essa transição se dá aos poucos.
Nesse momento seu paladar prova novos sabores, novas texturas, novos aromas, e então a criança começa a se desprender do leite materno, mas não da mãe.
Assim como o crente depois da fase do "leitinho", Deus permite que ele passe por outras experiências, prove novos alimentos espirituais(agora mais sólidos). O leite foi só a base para sustentá-lo até aqui, mas é tudo aos poucos.
Nessa fase o cristão não usa mais fraldas, nem engatinha. Aqui ele começa a dar os primeiros passos, mas é claro que sempre segurando na mão do Papai. Uma vez ou outra há um tropeço, mas o Pai totalmente presente e disposto, estende a mão e o ensina a se levantar e voltar a andar por si só, graças a boa base, a boa alimentação.
- ANALISANDO O TEXTO -
• v 12 - Aparentemente o texto é voltado para cristãos que já tem tempo de casa, e a redundância (dada pelas palavras novamente e de novo) só enfatiza que não foi a primeira vez, ou nem a segunda que voltaram a ser bebês espirituais.
São pessoas que tinham anos de caminhada na fé, mas chegaram a um momento em que suas atitudes e caráter foram alterados e parece que se esqueceram do que aprenderam. Estavam constantemente precisando de alguém para os trazer de volta as primeiras obras, ao primeiro amor, a essência do evangelho. Nunca conseguem viver plenamente os planos de Deus, pois são muito crianças para tal.
O REINO DE DEUS É COISA SÉRIA, E NÃO LUGAR DE BRINCADEIRA DE CRIANÇA!
• v13 - O autor fala que os que se alimentam de leite são inexperientes, novos na fé. Lembrando aqui que ele está falando para pessoas com anos de evangelho, e que deveriam ter muitos experiências.
A QUANTIDADE DE EXPERIÊNCIAS QUE TEMOS COM DEUS, ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA A QUANTO DESEJAMOS TÊ-LAS.
Deus quer mais que nós cresçamos logo e não sejamos eternos bebês espirituais e inexperientes.
• v14 - O alimento sólido só vem ao seu tempo. No texto ele explica que esse alimento só vem para os que praticam a palavra e desenvolvem suas mentes, ou seja, para os que buscam crescer e aprender, e vivem o que aprendem e praticam o que ouvem.
- CONCLUSÃO -
É tempo de crescer!
Deus está oferecendo novas formas de alimento, novas experiências com Ele, mas só teremos acesso a elas quando estivermos preparados.
Devemos nos apresentar a Deus com um coração de criança, pois elas são sinceras e verdadeiras quanto a seus sentimentos. Mas nossas atitudes devem ser de gente grande.
Na fé, e principalmente agora que estamos nos últimos dias, não dá mais para brincar de ser criança, ou melhor, brincar de ser crente dentro da igreja.
Jesus está voltando e criança de colo não sabe caminhar; é melhor que ele nos encontre amadurecidos, fortes e crescidos o suficiente para que possamos correr ao seu encontro!
(Nathalia Braga)
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